Sim, fiz faculdade de Jornalismo. Fiz um investimento de quatro anos em um curso, durante todas as noites, presencial e... nada barato. Recebi meu diploma e depois meu MTB. Passei mais de 20 anos atuando na área e me orgulho da profissão que escolhi, de minha vocação na produção de conteúdo e dos bons cargos que sempre ocupei. Mas confesso que ainda não consegui me acostumar ou me conformar com a banalização do título de jornalista. Aliás, hoje qualquer um pode ser. Há, inclusive, empresas DISTRIBUINDO DIPLOMAS. E, assim, não consigo identificar os parâmetros que regulam o "ser jornalista" ou o "fazer jornalismo" nesse contexto mercadológico. Seria para agradar pessoas importantes apenas porque elas escrevem artigos? Seria para afirmar que o Ministério do Trabalho concede este direito? Seria para desenvolver uma campanha de marketing a fim de atrair interessados em ser jornalistas? Não, eu não entendo nada. Estou por fora disso, perdida! E ainda mais convicta de que valeu fazer a minha faculdade e obter a minha graduação. Mas, e estes "jornalistas" que estão ganhando carteirinha? Possuem orgulho de que? Quem sabe a resposta? (rsrsrs)
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