domingo, 17 de janeiro de 2016

A PSICÓLOGA, O PERDÃO E O OURO NAS RACHADURAS - Já escrevi sobre isso e volto a refletir. Certa vez, fui pedir perdão à uma pessoa que não aceitou, argumentando que vasos rachados não tinham conserto, que remendos eram irreparáveis. Pasmei! Diante de meu pedido, mostrava-se psicóloga e cristã, do alto de seu inútil orgulho (rs). 

Claro que não concordei, já que acredito no poder surpreendente de Deus. Já vi vasos reconstruídos do pó (muitos de nós já vimos). Anos se passaram e entrevistei uma japonesa que me apresentou uma técnica de seu país para reparação de objetos quebrados, COMO NÓS. 

A arte tradicional chama-se Kintsugi. Eles enaltecem a área danificada preenchendo as fissuras com o ouro. Acreditam que quando algo sofre um dano e tem uma história torna-se mais bonito. O resultado é que as cerâmicas não são apenas reparadas, mas TORNAM-SE AINDA MAIS FORTES do que antes. Já pensou? Ao invés de tentar esconder falhas e fissuras, estas são acentuadas e celebradas como as partes mais fortes da peça. 


Eu SEMPRE PRECISO me lembrar disso: somos como estes vasos reparados por Deus, diante de tantas pessoas que amamos e que, às vezes, ferimos ou nos ferem. Melhor ainda é saber que fissuras podem ser tratadas com os FIOS DOURADOS DO AMOR DE DEUS. Uau! 

A pobre pessoa jamais me perdoou. Mas eu recomendo para todos: quando algo valioso se quebrar, uma boa escolha será não esconder a imperfeição, mas SUBSTITUÍ-LA com o ouro (vigor, virtude, humildade, esperança, compaixão e PERDÃO). Santa reparação! Huhuhu!

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